quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Você já parou para pensar como seria sua vida sem computador?

Vamos enumerar:- Praticamente 98% das empresas mundiais utilizam de computadores para: -- Vendas
-- Compras
-- Planilhas
-- Contas
-- Apresentações
-- Dados
- Sem computadores, não
existiria a internet, que é o melhor meio de comunicação existente.
- Defesas de países são controladas por computadores.
- Computadores auxiliam
em cirurgias
- E muito, muito mais...
Sem computadores seria como voltar no tempo pra quando tudo era
completamente manual, e a comunidade de hoje em dia não está acostumada com isso.
Há anos os especialistas
prevêem e decretam a morte do PC. Não acredito numa morte iminente, não a médios ou curtos prazos, mas cada vez mais ele ficará restrito a momentos de trabalho – e para o uso corporativo, no qual é impossível imaginar até a morte do e-mail, esse serviço que para os meros mortais começa a cair em desuso.

As casas estão ficando menores? A paciência com os fios acabou? O mundo se
m fio chegou para ficar? A resposta para o fim do uso do computador como ele era é uma mistura disso tudo aí. A miniaturização das máquinas, somada à multiplicação da capacidade dos pequenos aparelhos levará a uma necessidade cada vez mais rara das grandes máquinas. Para quem abandonou o desktop, por exemplo, é impensável voltar atrás. É como pegar uma máquina de escrever depois de ter adotado um PC!
No Brasil, o movimento de abandono dos computadores ainda é lento porque as conexões wireless não são as ideais – e deve levar um bom tempo para que o cenário mude. O 3G chegou há anos e ainda não emplacou direito porque as operadoras investiram muito e ainda estão pagando o preço das licenças. E se você ainda não pagou por um pacote de biscoito, vai comprar outro mais gostoso por quê? A não ser que seja um irresponsável e que o biscoito valha muito a pena o investimento, diz a voz da sensatez que primeiro você tira o máximo proveito possível daquele biscoito que está em casa, antes de ir à caça de outro pacote na prateleira do supermercado. Mesmo que o tal biscoito seja muito, muito gostoso.

As telas ficam cada vez menores, mas as necessidades aumentam a cada dia. O que antes era apenas curiosidade – downloads de seriados e filmes, por exemplo – agora se mostra como item indispensável. O usuário adquire novos desejos e sonhos de consumo e quer ver satisfeito seu apetite. E se as máquinas menores são capazes de oferecer tudo aquilo (e muito mais) que as grandes sempre ofereceram, a troca é apenas uma questão de tempo.

O passo definitivo rumo a um mundo sem computador necessariamente dependerá de redes 3G ou 4G melhores e mais rápidas; da adoção de aparelhos com telas mais confortáveis; do uso de teclados mais confortáveis e anatômicos, mesmo que pequenos; da diminuição no preço dos equipamentos, o que no Brasil chega a ser piada; da cultura do “quanto menos espaço ocupa, melhor é”. Ou seja, há ainda muito aprendizado antes de se efetivar a cultura do micro “quase invisível”. Mas a indústria corre atrás e nos deixa sedentos – quem não sonha em carregar o computador na palma da mão (ou nos dedos), como sugere, por exemplo, a tecnologia Sixth Sense , apresentada ao mundo durante um TED Global (TEDTalk disponível em http://tinyurl.com/ac4ees)? É ou não um sonho dourado?

No Brasil, no entanto, ainda há uma sobrevida interessante para os Pcs (notebooks, principalmente). Segundo a ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica) o mercado de computadores pessoais totalizou 12 milhões de unidades vendidas em 2009, mesmo volume comercializado no ano anterior. Mas as vendas de desktops caíram 11% em 2009, em comparação com o ano de 2008 (de 7,70 milhões para 6,85 milhões de unidades). Já as vendas de notebooks, incluindo os notebooks, cresceram 20% (de 4,30 milhões para 5,15 milhões).

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